Processo de envase automatizado das rações foi iniciado em setembro.
Em busca da excelência na produção de rações animais, a Primato Cooperativa Agroindustrial iniciou em setembro o processo de automação da ensacadeira das rações na Unidade Industrial de Toledo. Após um ano de planejamento para a implementação dos equipamentos, no início do mês os funcionários do setor receberam, por duas semanas, treinamento, acompanhamento e checagem para que o procedimento de envase da rações fosse alinhado a sua capacidade.
EQUIPAMENTO
Para que fosse possível colocar em prática esse processo de ensacamento automatizado, foi necessário buscar no mercado internacional um equipamento que atendesse a necessidade de mudança no procedimento manual, até então utilizado. “O projeto da ensecadeira automatizada surgiu em setembro do ano passado, onde procurávamos uma solução para o nosso processo que era todo manual. Nele, a sacaria era de 40 quilos e isso tem um apelo ergonômico para nossos operadores, afinal, fazíamos todo o processo como, ensaque, costura, emblocamento, o que trazia uma morosidade e envolvia muitas pessoas no processo de estivagem até a ponta, nas agropecuárias”, explicou Juliano Millnitz, encarregado da Unidade Industrial de Toledo.
Como se trata de um investimento de aproximadamente R$ 3 milhões de reais e exige que seja construído conforme as características da indústria, do clima e principalmente, do produto. “Começamos a avaliar sistemas diferentes e em uma viagem internacional de nossos diretores eles conheceram a empresa Premier Tech, que foi definida para implementação em nossa indústria”, comentou o encarregado que ainda completou, “a partir daí montamos um sistema que suprisse a nossa necessidade em termos de tamanho da sacaria, especificações técnicas de nosso produto, para chegar ao equipamento ideal em relação à produtividade, qualidade e variação de peso”.
IMPLEMENTAÇÃO
Após a definição de todo o conjunto e sistema de envase automatizado, iniciou a sua produção. “Depois das questões técnicas e orçamentárias, em dezembro do ano passado fechamos o pedido. O equipamento foi montado e testado na Itália, com a nossa ração, sacaria, especificações, tudo enviado daqui pra lá”, explicou Juliano que destacou, “já a parte de paletização, feita pelo robô, foi feita no Japão, da mesma empresa, mas com o desenvolvimento do que há de mais moderno em termos de robótica. Por sua vez a parte o conjunto de esteiras, foi feito pela Premier Tech no Brasil, demonstrando o quão específico é o equipamento que a Primato tem a partir de agora”.
Durante três semanas os operadores e envolvidos no processo receberam treinamento, acompanhamento, alinhamento até assumirem o procedimento, no começo deste mês de setembro, destacou o encarregado.
RAÇÕES
Após todo o processo de implementação, as Rações Prima Raça tem a partir de agora 25 quilos, atendendo uma demanda e determinação do mercado. “Além da melhoria, maior capacidade envase, margem de peso mais precisa, o processo é 100% automatizado”, enalteceu Juliano que conclui, “o primordial é a confiabilidade, assertividade com o peso, transporte mais eficaz e uma produção de 500 sacos de ração por hora, o que nos dá a condição de fazer em um turno comercial o que era preciso ser feito em 17 horas”.
Segundo o encarregado, está planejado para até três anos o retorno do investimento, sendo o mais importante, segundo Juliano, é que hoje a Primato conta com um equipamento de referência no Brasil. “Tudo isso está sendo feito pensando no legado que queremos deixar à cooperativa e seus associados, com rações de alta qualidade, processos tecnológicos de referência, além de maior produtividade e lucratividade à Primato”.