Autoridades municipais de Toledo se reuniram para iniciar os trabalhos com a recuperação de uma nascente na Associação da Primato
Não se trata mais de um problema distante. A escassez de água é um perigo iminente e é mais um dos inimigos que assombram os produtores rurais. Cuidar das nascentes é um dos primeiros passos para impedir que falte um recurso tão essencial. Ciente disso, a Primato Cooperativa Agroindustrial retoma o projeto para recuperação de nascentes em Toledo.
Autoridades municipais se reuniram para dar o pontapé inicial nos trabalhos, com a recuperação de uma nascente na Associação da Primato. A ação integra o Programa Municipal de Recuperação de Nascentes, liderado pela Secretaria Municipal do Desenvolvimento Ambiental e Saneamento e tem entre os parceiros a Primato, o CISCOPAR, a EMATER e a Secretaria de Infraestrutura Rural e Urbana de Toledo.
O município de Toledo é privilegiado por sua localização: ele fica no Bioma Mata Atlântica, caracterizado pela grande capacidade de produção de água e um solo altamente capaz de filtrar, absorver e armazenar as águas, recebendo por isso, o título de produtora de água. Mesmo com esse cenário favorável, a diminuição no volume de chuvas aliada à degradação das matas ciliares representam uma ameaça significativa para a região.
O objetivo da retomada do Programa é recuperar nascentes degradadas localizadas em áreas rurais ou urbanas, de propriedades privadas e públicas para melhorar a qualidade e quantidade de água potável disponível, além de sensibilizar produtores rurais e proprietários urbanos a proteger e recuperar os ecossistemas e a biodiversidade local. “Para a Primato, esse projeto é um reinício pós-Covid. Nós já fizemos esse trabalho junto aos produtores cooperados. Água é vida e garantir qualidade e volume é garantir a continuidade das atividades no campo. Recentemente, sofremos com a escassez hídrica, então é bom que não nos esqueçamos das dificuldades pelas quais já passamos. Sem água não somos nada. Cuidado e zelo com as nossas nascentes e com as matas ciliares são fundamentais para cuidarmos desse importante recurso”, destaca o presidente da Primato, Anderson Sabadin.