Para se ter um bom desempenho do rebanho leiteiro se faz necessário a adoção de boas práticas na atividade, como cuidados com higiene, nutrição animal, manejo adequado, treinamento dos funcionários, gestão na aplicação de medicamentos e controle de doenças, entre outros detalhes. As boas práticas na fazenda ajudam a evitar a mastite, uma doença causada pela inflamação das glândulas mamárias das vacas que é um dos principais problemas que prejudicam a produção brasileira de leite.
A dedicação e a experiência do produtor rural fazem a diferença nos resultados de produtividade, afinal, esta é uma atividade que não tem finais de semana e feriados, todos os dias é preciso fazer a ordenha do plantel em lactação. Investimentos em genética e infraestrutura se mostram necessárias para quem busca alta produtividade com um plantel enxuto, mas eficaz.
ENÉAS MARQUES
Um bom exemplo de otimização da propriedade e alta produtividade vem do cooperado Eliziario Pedroso, da Linha Rio Cachimbo no município de Enéas Marques, no sudoeste paranaense. “Em nossa propriedade temos ao todo 30 hectares exclusivamente para atividade leiteira. Contamos com um plantel de 115 animais, sendo 52 em lactação com uma média de 32,5 litros diários por animal”, explicou Eliziario.
Na propriedade, investimentos em infraestrutura e genética trouxeram bons resultados e fizeram as médias diárias aumentarem. “Otimizando a produção, investindo na estrutura para que os animais possam estar em ótimas condições, fizeram com que a nossa produtividade fosse maior sem aumentar os custos”, disse.
EXPERIÊNCIA
Outro fator determinante, segundo o cooperado é a experiência na atividade. “São muitas décadas dedicadas à atividade leiteira, entre acertos e erros, a gente aprende e vai melhorando as condições da propriedade e da nossa vida”, enalteceu Eliziario que complementou, “sempre aprendendo, ouvindo os técnicos, as empresas com que somos parceiros, a cooperativa, isso faz a diferença e creio que isso reflete na produção”.
COOPERATIVA
Eliziario entrega o leite para a Primato há mais de um ano e se diz satisfeito com a relação com a cooperativa. “É uma relação tranquila e de parceria, de nos sentarmos, conversarmos, discutirmos e procurar ajustar o preço mais justo possível com a realidade de mercado, e isso vem acontecendo”, destacou o cooperado que concluiu, “e assim estamos conversando para ampliar a parceria em outras frentes como a agropecuária, afinal, o que queremos é contar com empresas sérias e que representem um interesse em comum. Produção de alimentos e um sistema ganha e ganha, e isso por hora está acontecendo com a Primato”.