A pecuária leiteira do Paraná é a que mais cresceu ao longo das últimas duas décadas, tanto em produção quanto em produtividade. Esse avanço fez com que o Estado saltasse para terceiro colocado em ambos os rankings nacionais em 22 anos, evidenciando a posição de destaque do setor. Atualmente, a atividade está presente nos 399 municípios do Paraná e gera cerca de R$ 5,7 bilhões por ano no Valor Bruto de Produção (VBP).
Entre os anos de 1996 a 2017, a produção de leite no estado decolou, com crescimento de 193%. Em números brutos, o Paraná saiu da casa dos 1,5 bilhão para os 4,4 bilhões de litros por ano. Todos os dados foram coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), com base no rebanho geral.
O crescimento da produção no Estado está diretamente relacionado à produtividade do plantel, que mais que dobrou em duas décadas. A média produzida por vaca pulou de 1,4 mil para 3 mil litros por ano: aumento de 111%. Apenas Santa Catarina com 3,5 mil litros por ano, por animal e Rio Grande do Sul com 3,2 mil litros, superam o Paraná em produtividade.
Através de planejamento, investimentos, o trabalho do produtor rural e a assistência técnica, tornaram esses números realidade.
MARIA HELENA
Um bom exemplo de planejamento e investimentos vem dos cooperados Pedro Henrique Rossati e Santina Aparecida Rossati, na área rural de Maria Helena, noroeste do Paraná. Segundo Renato Augusto Bertoni, que trabalha na atividade de leite na propriedade, a evolução da atividade tem alguns fatores primordiais. “A propriedade tem 60 alqueires e nosso plantel é de 130 animais, sendo 70 em lactação, produzindo uma média de 20 litros cada por dia”, explicou Renato que complementou, “foram feitos investimentos na estrutura e na nutrição animal, por isso acredito que a atividade tem crescido em toda a região”.
RAÇÃO
“Nós utilizamos a Prima Raça 22% especial há dois anos. É uma ração muito boa e que vem melhorando cada vez mais nossa produção de leite, assim como a saúde dos animais, que pouco tem problemas de sanidade”, classificou Renato que complementou, “ração padrão, que os animais comem de forma tranquila, portanto, para nós aqui faz toda a diferença”.
PRIMATO
“Nestes dois anos a nossa relação com a Primato é de parceria mesmo, não temos do que reclamar, negociamos medicamentos veterinários e material agropecuário. Estamos felizes com a cooperativa e esperamos continuar a parceria por muito tempo”, concluiu Renato.