Esta semana o consultor do Sebrae Paraná, Alan Debus, se reuniu com a diretoria da Primato Cooperativa Agroindustrial para entregar uma réplica do troféu referente ao Prêmio Nacional de Inovação recebido pelo SRI Iguassu Valley – Sistema Regional de Inovação do Oeste do Paraná. Cada uma das 35 instituições envolvidas neste ecossistema recebeu uma réplica como forma de agradecimento aos principais atores que fazem o Ecossistema. A Primato teve uma participação muito ativa no Link Iguassu Valley, realizado ano passado.
Alan Debus explica que o objetivo deste reconhecimento é buscar que cada vez mais as instituições se conectem com a inovação. “Hoje somos o melhor ecossistema de inovação do Brasil e precisamos valorizar o trabalho de cada uma dessas instituições que o integram”, comenta o consultor do Sebrae. Ele ainda destaca ser necessário “inspirar outras instituições para que venham para o Ecossistema e possam colaborar e, claro, se beneficiar dos resultados no futuro”.
Para o consultor do Sebrae Paraná, Alan Debus, esse destaque se deve a uma série de iniciativas que vêm colocando a inovação em destaque regional. O reconhecimento, segundo ele, posiciona o Oeste do Paraná como região inovadora e aumenta ainda mais a responsabilidade dos atores locais, que incentivam e fomentam inovação na prática.
“Essa conquista significa que a cooperação entre empresas âncoras, pequenas e médias empresas, instituições de ensino e entidades de apoio está dando resultados. O Prêmio comprova o esforço local e nos coloca como exemplo para o Brasil. Isso aumenta a nossa responsabilidade e nos motiva a continuar trabalhando para manter o patamar alcançado enquanto ecossistema e incentivando que outras empresas também sigam o caminho”, destaca Debus.
ESTÁGIO CONSOLIDADO
Na categoria dos ecossistemas de inovação, o SRI Iguassu Valley – Sistema Regional de Inovação do Oeste do Paraná conquistou o lugar mais alto no pódio na modalidade “ecossistemas consolidados”. O grupo, que surgiu entre 2016 e 2017, desenvolve ações integradas de inovação em toda a região e foi reconhecido, principalmente, por definir uma governança consolidada com atuação constante por meio de projetos, ações, negócios, políticas públicas e outras iniciativas que fortaleceram o Ecossistema.
Entre os principais fatores apontados pelo PNI, estiveram a boa organização, articulação e estruturação do grupo, que permite com que o ecossistema faça a coordenação e integração de ações e atividades nas cidades que o compõem e apresentaram um robusto engajamento dos atores na gestão com Grupos de Trabalhos em Cooperação, Recursos, Empreendedorismo Inovador, Educação e Políticas Públicas, com estratégias definidas e reuniões mensais.
Hoje, o SRI Iguassu Valley é composto por 7 empresas âncoras, 324 startups, 8 instituições de apoio, 21 habitats de inovação, 25 instituições de ensino, 5 movimentos municipais (distribuídos em Cascavel, Toledo, Marechal Cândido Rondon, Medianeira e Santa Helena) e dez grupos de trabalho.