Gestão de resultados na pecuária de corte

Toda e qualquer atividade desenvolvida tem uma importante pergunta a ser respondida. Este negócio é viável? A viabilidade é fundamental para que qualquer negócio prospere, mas para que isso aconteça se faz necessário gestão. 
A pecuária de corte vem recebendo uma crescente demanda por produtividade, bem-estar animal, sustentabilidade, carne de qualidade e os pecuaristas estão sentindo a necessidade de mudar a forma como seus negócios são conduzidos. Precisam melhorar os resultados obtidos, levando planejamento e gestão estratégica para suas propriedades.
Existem inúmeras dificuldades encontradas na atividade como, baixo preço pago pela arroba produzida, altos custos de produção, dificuldades em alcançar os níveis de qualidade exigidos pela indústria e contratação de recursos humanos de qualidade.
Mas através de um planejamento estratégico com foco na gestão da propriedade essas dificuldades podem ser superadas e com isso, obter resultados concretos com geração de renda de forma satisfatória.

NOVA LARANJEIRAS
E quando se trata de gestão na pecuária de corte um grande exemplo vem do cooperado Elias Garcia, da Fazenda Morro Alto em Nova Laranjeiras (PR). “Nossa propriedade tem 60 alqueires no total onde atuamos exclusivamente com o gado de corte, na parte de recria e engorda dos animais. Atualmente estamos com 220 animais, considerando que no inverno diminuímos um pouco o plantel”, explicou Elias que é professor universitário com especialização em gestão. Ele e sua esposa, Osmarina Garcia, fazem a gestão  da propriedade com muita eficácia, considerando que ambos moram na cidade de Cascavel (PR). São mais dois funcionários que cuidam dos animais e dos serviços gerais.
Em tour na propriedade foi possível verificar o cuidado e a busca pela otimização de todo local. Pomar de frutas, horta cultivada de forma orgânica, além de uma plantação particular de dois tipos de café, que é produzido por eles na fazenda.

PECUÁRIA DE CORTE
Em seu plantel, Elias destacou que atua com um mix de raças no processo de recria e engorda. “Hoje estamos trabalhando com cruzamento, então temos Angus, Brangus, Braford e Hereford, assim como o Nelore, pois como atuamos com recria, compramos de fora e depende muito do momento da compra para ter o animal certo, caso contrário, temos que pegar aquele que está à disposição”, destacou o cooperado que está sempre acompanhado por seus cachorros quando passeia pelo campo.
Elias considera fundamental a gestão na atividade para que possa haver lucratividade. “Sempre digo que este local é um hotel para os animais, eles chegam, nós tratamos com muita dedicação e atenção para que haja a melhor experiência e dentro de 14 a 20 meses, nossos hóspedes nos deixam para que outros possam chegar. O tempo e a qualidade ditam nossa lucratividade”, enalteceu. 

RAÇÃO
“Há mais de quatro anos utilizamos a Prima Raça 16% especial na parte da terminação e acho que é uma ração muito boa porque tem respondido, afinal, ela serve como complementação, o animal come no pasto e duas vezes ao dia a ração no cocho”, enfatizou o cooperado que complementou, “e ela contribuiu bastante, principalmente pelo ganho de peso, já que temos o controle de cada animal e na checagem considero que é positivo, principalmente quando se tira da recria e passa para terminação, nota-se uma grande diferença de ganho de peso”.

COOPERATIVA
A relação com a cooperativa é de mais de uma década. “Estou na cooperativa há mais de 10 anos, tem me atendido muito bem e a relação com as pessoas é importante, gera confiança. Já fiz negócios com a unidade de Cascavel pois residimos lá, em Laranjeiras e também em Guaraniaçu onde fica mais próximo da fazenda, então, a gente procura se adaptar a algumas mudanças e por hora estamos satisfeitos com a parceira”.
Além de ração, o casal cooperado comercializa produtos agropecuários e medicamentos veterinários com a Primato.

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