O mercado consumidor de carne ovina no Brasil encontra-se em fase de desenvolvimento, mas ainda é caracterizado por grandes diferenças regionais. Segundo o estudo “Mercado e comercialização de ovinocultura de corte no Brasil”, desenvolvido por pesquisadores da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural, os maiores mercados consumidores concentram-se no entorno das regiões produtoras, tais como no Rio Grande do Sul e em alguns estados da região Nordeste, entretanto a demanda tem se expandido em outras regiões como o Centro-Oeste e o Sudeste. No mercado externo os principais países produtores mantêm estáveis os tamanhos de seus rebanhos.
PARANÁ
No estado do Paraná a cadeia produtiva da ovinocultura teve nos últimos anos um avanço na produtividade assim como o processamento de produtos procedentes da ovinocultura se comparado aos demais estados do Sul. Mesmo assim a produtividade não supre a demanda de carne no Estado, com isso o Brasil é um grande importador de carne ovina do Uruguai e Nova Zelândia, isso quando falamos de produtos cárneos como cortes especiais, e ainda animais vivos trazidos do Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, para serem abatidos e processados. A ovinocultura no Paraná apresenta um crescente aumento de rebanho, no mercado de carcaças e cortes especiais com altíssima qualidade. Com essas perspectivas, produtores têm trazido genética de animais para melhorar cada vez mais o rebanho e aumento de eficiência produtiva por hectare produzido de carne ovina.
CASCAVEL
De olho nas oportunidades e no crescimento da atividade que temos um exemplo em Colônia Melissa, distrito de Cascavel (PR). As atividades da propriedade estão aos cuidados do encarregado Guilherme da Rosa Koch. “São 25 alqueires nesta propriedade e estamos estruturando a parte de ovinos para ampliar a produção”.
RAÇÃO
“Atualmente estamos com 880 animais nesta propriedade, que tem um média de ganho de peso de 380 gramas por dia cada”, explicou Guilherme que complementou, “há mais de seis meses estamos utilizando a Prima Raça confinamento 19% e está respondendo bem, com bom ganho de peso e a sanidade dos animais”.
PRIMATO
Com relação a Primato o encarregado disse que está sendo muito positiva a parceria. “Com relação a Primato podemos dizer que temos um boa parceria. A ideia, seguindo a assistência é ampliar o plantel em mais 800 animais, mas para isso estamos estruturando a propriedade para tal”, enfatizou Guilherme que concluiu, “e tem a ração de qualidade e seguindo as dietas acredito que será positivo para ambas as partes”.