O Conselho de Administração da Frimesa recebeu na última quarta-feira (20), representantes da Mesa Diretora e da Câmara Técnica de Infraestrutura e Logística do Programa Oeste em Desenvolvimento (POD), diretor – presidente da Ferroeste, André Luiz Gonçalves, representante da Secretaria de Estado do Planejamento, Luiz Henrique Fagundes, assessor especial, Claudinir Franco, além de representantes de entidades regionais para esclarecer o andamento do projeto da Nova Ferroeste.
APOIO
Além da importância do projeto que visa aumentar a competitividade produtiva e ser o fio condutor da região Oeste com o porto de Paranaguá, foi explanado sobre o apoio dos governos estaduais e federais, após a visibilidade obtida pela carta de reivindicações assinada por vários líderes do agronegócio, incluindo presidentes das cooperativas do Oeste. “Queremos promover o Paraná como malha ferroviária competente nas áreas de tarifas, cargas e qualidade dos serviços. O projeto é para o setor produtivo, mas todos saem ganhando”, reforça Gonçalves.
DESAFIO
O maior desafio atual está nos investimentos em infraestruturas, principalmente na região Oeste, até Foz do Iguaçu com a integração multimodal: fluvial, rodoviário (segunda ponte) e ferroviário. A Nova Ferroeste terá 1.370 quilômetros, movimentará 40 milhões de toneladas e 4 bilhões de dólares com ligação direta ao Porto de Paranaguá. Atualmente apenas 20% da produção vai de trem. “É o maior projeto ferroviário do Brasil com programação inicial de implantação do projeto em fevereiro de 2020. “Temos uma grande batalha em prol do desenvolvimento da região. Serão novos investimentos, fomentará vários setores, e isso quem diz, é o mercado”, reforça, o presidente do POD, Danilo Vendrusculo.
ESTRATÉGIA
A estratégia é de longo prazo para integração com o futuro Corredor Bioceânico, atuando como porta de entrada até o Chile e conector com futuro trecho ferroviário Dourados – Cascavel – Guarapuava – Paranaguá.
Para o presidente da Frimesa, Valter Vanzella, a Nova Ferroeste será o gargalo e um grande salto para a economia do Paraná, um novo ciclo de desenvolvimento, mas é preciso cautela, e se envolver diretamente nas decisões. “Precisamos aproveitar esse meio de transporte que, além do desenvolvimento, trará economia e mais investimentos nas empresas”, avalia.
COOPERATIVAS
O conselho de Administração da Frimesa é formado pelos presidentes de cooperativas: Ricardo Silvio Chapla (Copagril), Irineo da Costa Rodrigues (Lar), Alfredo Lang (C.Vale), Valter Pitol (Copacol), Ilmo Werle Welter (Primato).
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