No Brasil o gado Jersey foi introduzido no Rio Grande do Sul pelo pecuarista Joaquim Francisco de Assis Brasil, que formou seu primeiro criatório na granja de Pedras Altas, no então município de Herval (atualmente Pedras Altas), sobre o afixo Itaevaté (Pedras Altas em tupi-guarani). O primeiro lote de animais veio em 1896 da Granja de Windsor, pertencente à rainha Vitória da Inglaterra. Posteriormente, vários criadores brasileiros importaram animais, sêmen e embriões de alguns dos principais criatórios de Jersey do mundo, notadamente dos Estados Unidos, do Canadá e da própria Ilha de Jersey, formando a base do grande rebanho brasileiro de gado Jersey.
Em 1930 foi oficializada pelo Ministério da Agricultura do Brasil e, em 1938, foi criada a Associação de Criadores de Gado Jersey do Brasil, no Rio de Janeiro (atualmente a sede da associação é em São Paulo). Atualmente, o banco de dados (2018) da raça tem mais de 150.000 animais registrados.
Entre as principais vantagens do gado Jersey estão: Longevidade, alta precocidade e prolificidade, qualidade e peso em leite e consequentemente, rentabilidade.
TOLEDO
Entre os cooperados da Primato Cooperativa Agroindustrial temos o exemplo de Arnildo Armando Kegler da Linha Pinhalzinho, Novo Sobradinho, distrito de Toledo, no Paraná. “Temos 7 alqueires em nossa propriedade, onde atuamos com atividade leiteira, com um plantel de 170 animais, sendo 75 em lactação, tendo uma média de 16 litros cada”, explicou o cooperado que complementou, “e nosso plantel é exclusivo da raça Jersey, e o fato curioso é que isso aconteceu há uns 15 anos atrás, quando em um leilão, ganhei um animal desta raça, gostei, e desde então, atuo somente com ela”.
Arnildo é um dos sócios-fundadores e atua com a Primato desde o início. Há quase dois anos, a filha Neldi Reni Kegler Dal Bosco e seu marido Luiz Carlos Dal Bosco atuam na propriedade.
RAÇÃO
Na parte de nutrição animal a família Kegler utiliza a ração desde o lançamento. “Utilizamos a Prima Raça 22% desde quando a Primato lançou sua linha própria e podemos dizer que é a melhor ração, até porque, nunca mudamos e assim pretendemos”, explicou Neldi que complementou, “seja na produção ou sanidade dos animais, percebemos que o plantel é sadio e por ser uma raça peculiar, a ração responde à altura”.
PRIMATO
Com relação a cooperativa, tanto Arnildo como Neldi classificam como positiva. “Estou com a Primato desde a fundação em 1997, considero que a cooperativa é fundamental para o pequeno produtor, por isso, com certeza estamos satisfeitos e iremos continuar participativos”, enalteceu Arnildo.
“É uma relação muito positiva e vendo meu pai sempre atuando com a cooperativa, nos incentivou a fazer o mesmo, por isso, espero que seja uma relação duradoura como está sendo com ele”, concluiu Neldi.