Na atividade leiteira, o desenvolvimento tecnológico proporcionou à atividade leiteira grandes avanços nas últimas quatro décadas, quando a produção cresceu 185% no Brasil. De fato, este desenvolvimento não foi acompanhado por um avanço nas práticas de gestão da propriedade, onde somente é possível obter lucro de forma sustentável com a gestão.
A atividade adota na atualidade áreas menores e mais produtivas, animais de genética melhorada, capazes de responder com uma produção maior em volume e melhor em qualidade.
A gestão da propriedade passa pela coleta rotineira de informações, que devem ser organizadas em um banco de dados atualizado, seja esse controle feito no papel, planilhas ou em softwares de gerenciamento, tudo, sempre atualizado para que o produtor e a assistência técnica possam interpretar os dados que refletem o custo de produção e assim, planejar ações de melhoria na gestão dos resultados.
SÃO JORGE D’OESTE
Um bom exemplo de gestão na propriedade vem da família Cordeiro, da Linha Gaúcha, na cidade de São Jorge d’Oeste, no sudoeste do Paraná. O cooperado Ernani Cordeiro e seu filho Alan de Barros Cordeiro desenvolvem a atividade com uso de informação para a melhor gestão de sua propriedade. “Nossa propriedade é de 10 alqueires onde atuamos com a atividade leiteira e agrícola”, explicou Alan que complementou, “na atividade de leite, são 93 animais em nosso plantel, sendo 44 em lactação com uma média diária de 26 litros cada”. Por sua vez na parte agrícola, o uso é para plantação de soja e milho.
RAÇÃO
Segundo Cordeiro, desde que a Primato Cooperativa Agroindustrial se estabeleceu em Dois Vizinhos que é utilizada a ração Prima Raça. “Iniciamos com a Prima Raça 22% aditivada até o final de 2018, quando introduzimos a linha 24% mineralizada, sendo que minha avaliação é de que no começo precisamos nos adaptar a filosofia da empresa e com isso alinharmos em nosso plantel, com tudo a linha 24% foi colocada num momento difícil de clima, para estabelecer o seu real potencial, ao longo dos últimos 30 dias, conforme a assistência técnica fez a previsão de ação, conseguimos ganhos de volume, melhorias na sanidade de cascos e no sistema reprodutivo, mais expressa e com menos uso de hormônios, e consequentemente a melhor gestão dos animais”.
Cordeiro ainda definiu que, “o conceito de contratação de ração a longo prazo é uma forma onde conseguimos estabelecer nossas metas e a gestão do planejamento é mais constante, reduzindo custos e aumentando o lucro”.
PRIMATO
Cooperados desde o início das atividades da Primato no sudoeste do Paraná, Alan classificou a relação com a cooperativa. “Nós fazemos praticamente toda a negociação da propriedade com a Primato, desde ração, medicamentos veterinários, sementes, insumos e defensivos na parte agrícola e sempre fomos muito bem atendidos por todos os profissionais da cooperativa”, avaliou Cordeiro que finalizou, “por tudo isso, vamos continuar trabalhando em parceria, utilizando nossa gestão e o conhecimento da Primato para evoluirmos nossa produção”.