Primato realiza Assembleia Geral Ordinária e aprova planejamento de 2024

 

 

Nesta sexta-feira (16), a diretoria da Primato Cooperativa Agroindustrial reuniu seus cooperados para a Assembleia Geral Ordinária e uma Assembleia Geral Extraordinária. O presidente Anderson Leo Sabadin agradeceu as instituições e as cooperativas presentes. Assim como os cooperados e demais autoridades. Ele destacou a realização das 32 reuniões de campo no ano passado que reuniram mais de dois mil cooperados. Sabadin lembrou que a Assembleia serve justamente para fazer a devida prestação de contas, mostrar os números e tudo que foi desenvolvido ano passado “porque nossa preocupação é com a transparência”.

Na opinião do dirigente, o ano de 2023 foi desafiador, em especial porque as matérias-primas oscilaram de preço e isso foi sentido nas carnes. O presidente destacou, entretanto, que a partir de setembro a proteína animal passou a gerar um resultado melhor, “um resultado positivo pela queda no custo da produção, em especial nos grãos, casos de milho e soja”, comentou Sabadin.

Na visão do presidente, a mudança política vem afetando os produtores em questões como o Marco Legal; autocontrole dentro dos frigoríficos; e ainda a desoneração da folha de pagamento que impacta diretamente a indústria como a Frimesa, da qual a Primato é uma das sócias.

 

CRESCIMENTO

Apesar do cenário nem tão positivo, a Primato ampliou sua área de atuação com uma nova unidade de recebimento de cereais em Vitorino, no Sudoeste do Paraná, e uma nova unidade agropecuária em Laranjeiras do Sul para fomento da pecuária de leite. “Também registramos o aumento da comercialização de grãos, bem como o aumento da produção de suínos aves e de peixe, tilápia no caso”, completou o presidente.

A abertura da Primato Credi também foi destacada por Anderson Sabadin.

Para 2024 está prevista a abertura de novas unidades da cooperativa de crédito. “Onde a Primato tem Casa do Produtor ou agropecuária, unidade de recebimento de grãos haverá uma unidade da Primato Credi oferecendo crédito e captando junto ao nosso produtor”, destacou o dirigente.

Cesar Luiz Dondoni, presidente da Primato Credi e vice da Primato, lembrou que foram três anos de luta para homologar a cooperativa de crédito. Hoje são 460 cooperados com R$ 11,3 milhões em ativos administrados. “A Primato Credi tem como objetivo ajudar o produtor. Nós não cadastramos pessoas que não sejam produtores ou colaboradores”, frisou Cesar Dondoni, elogiando o trabalho de apoio prestado pela Cresol “que nos abraçou. E é preciso agradecer a quem confiou e acreditou em nós”. Sabadin agradeceu o trabalho da equipe do Primato Credi e ressaltou que “nosso foco é o cooperado, porque é quem produz”.

Está prevista também a expansão da Primato em 2024 com novas unidades em Salto do Lontra, Santa Tereza e Santa Lúcia. “Hoje ainda compramos muito grãos de cerealistas e com estas unidades vamos ampliar nosso recebimento de grãos direto do produtor, o que agrega valor ao cooperado”, comentou Sabadin, acrescentando que outro objetivo com essa expansão é “conseguir levar tudo que a cooperativa oferece no sentido da comercialização de insumos, sementes, fertilizantes, defensivos, parque agropecuário, farmácia veterinária, assistência técnica e outros serviços ao nosso cooperado”.

Hoje a Primato atua em mais de 320 municípios, com mais de 45 unidades reunindo 10.500 cooperados e 1.100 colaboradores.

Neste contexto a Primato cresceu na casa de 16%, com faturamento de quase R$ 1,5 bilhão e resultado em R$ 23 milhões. A remuneração ao produtor foi de R$ 2,3 milhões e 21,78%, com quase R$ 21 milhões em sobras.

 

PLANEJAMENTO

Durante a Assembleia, o presidente Anderson Sabadin lembrou da alteração da diretoria em julho de 2023, onde ele e o Conselho Diretor atuam mais na visão estratégica, enquanto na direção executiva está uma equipe liderada pelo diretor Juliano Millnitz e junto com ele 5 gerentes de divisão.

Millnitz apresentou o planejamento para 2024 e destacou que a energia solar passa a ser foco neste ano. Além disso está prevista a consolidação da Primato Credi; abertura de novas unidades da Casa do Produtor; nova unidade de produção de Biometano e Biofertilizante em Ouro Verde do Oeste, que deverá entrar em funcionamento em março; e ainda o Programa de Fidelidade – Primais.

Anderson Sabadin citou que a meta para 2024 é chegar a R$ 1,7 bilhão de faturamento e resultado estimado de R$ 25 milhões. O índice de crescimento esperado é de 25%. “Temos novos investimentos pela frente, novas regiões, sempre pensando em manter o relacionamento social e comercial focado no cooperado que é fundamental para nosso crescimento sustentável”.

Isso só tem sido possível, de acordo com Sabadin, pela formação de alianças estratégicas com a Ocepar, Sescoop, Frimesa, Cresol, Senar, Senac, Senai, entre outras instituições que dão o suporte para os projetos da Primato serem implantados. “As alianças são fundamentais para que o produtor esteja mais próximo de nós, até porque não é só negócio. Viemos falar de valor adicionado, em o que a Primato fez que entregou mais renda ao produtor”, finalizou o presidente.

 

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