Comitiva da Primato realiza visita técnica do novo frigorífico da Frimesa

Prestes a ser inaugurada, a nova planta industrial da Frimesa chama a atenção não apenas de quem trafega pela PR-182, entre Toledo e Assis Chateaubriand, mas também de quem está diretamente ligado ao setor da suinocultura pelo que o empreendimento poderá representar para o desenvolvimento da Região Oeste do Paraná. A inauguração do frigorífico de abate de suínos está marcada para o dia 13 de dezembro, mas até lá visitas técnicas estão sendo agendadas entre as cooperativas que integram a Frimesa.

A diretoria da Primato Cooperativa Agroindustrial esteve há alguns dias na unidade e agora estendeu o convite para seus 140 integrados da suinocultura, equipe técnica e conselheiros. William Wesendonck, gestor de suinocultura da Primato, explica que o objetivo da visita “foi conhecer a maior planta de abate de suínos da América Latina. Este feito será para poucos, uma vez que após o início das atividades não será mais autorizado acesso à grande maioria das estruturas que compõem todo o complexo”, destaca.

Wesendonck lembra que os produtores da Primato já tiveram oportunidade, em outro momento, de visitar o frigorífico de Medianeira, entretanto, não é possível conhecer algumas seções com tantos detalhes como agora na unidade de Assis Chateaubriand, “justamente porque ainda ela não entrou em operação e isso nos permite ter acesso, por exemplo, às dependências internas das salas refrigeradas onde acontece a maior parte de todo o processo”.

De acordo com o gestor de suinocultura da Primato, a nova unidade da Frimesa vai abater inicialmente cerca de 3.750 animais/dia, ampliando gradativamente sua capacidade até o final de 2024, quando deverá atingir o abate diário de 7.500. Seguindo a rampa de ampliação o objetivo é chegar a 15.000 animais/dia. Para isso, segundo William Wesendonck, serão criados aproximadamente 8.500 empregos diretos.

“Para a Primato essa ampliação é muito importante pois possibilita o crescimento do setor de suinocultura acima de 100%”, comenta Wesendonck, que destaca os investimentos da própria Primato para acompanhar o crescimento de todo o setor, como a ampliação de fábrica de ração, recebimento de insumos agrícolas, logística de caminhões, além de mais produtores integrados à cooperativa.

“Para o produtor rural, existe a possibilidade de ampliação das estruturas e, com isso, uma maior fonte de renda, garantia de alojamento e recolha dos animais”, analisa o gestor de suinocultura da Primato. William Wesendonck reforça que a cooperativa tem sido importante para oferecer a estabilidade em momentos de crise, “como passamos neste último ano. Sem falar que grandes empreendimentos como este, além de exigirem mais qualidade no produto final, nos trazem as mais variadas possibilidades junto a parceiros em tecnologias de automações e ambientais como a produção de biogás e biofertilizantes”, finaliza William Wesendonck.

 

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