Um total de 16.542 toneladas. Este foi o resultado de um mês histórico para a Unidade 5 da Primato Cooperativa Agroindustrial. O número representa o recorde de produção da fábrica de ração após 5 anos de implantação de um projeto para extrair o máximo desta unidade, como explica o gerente de industrialização Juliano Millnitz.
O primeiro passo foi implantar um sistema de manutenção eficiente, que garantisse um maior tempo de disponibilidade de fábrica rodando, ou seja, “tudo aquilo que a gente tem disponível para produzir, realmente poder contar com ele para produzir sem que quebre ou que tenha alguma parada por manutenção não planejada”, aponta o gestor.
O segundo passo foi investir em planejamento. Hoje o planejamento das plantas da cooperativa é centralizado em Toledo, onde se consegue ter uma visibilidade do momento atual e do futuro. “Conseguimos olhar um pouco para frente para poder planejar o hoje, então isso nos dá uma garantia para ser mais efetivo e evitar uma eventual parada de fábrica, uma troca de produtos e assim por diante”, explica Juliano Millnitz.
Também se investiu em novos equipamentos, em sistemas de automação, buscando extrair a maior performance da unidade. Foi adotado um novo sistema de pesagem, com código de barras, que oferece uma certeza maior do que está sendo pesado, conforme a formulação, além de permitir maior agilidade nos processos, “uma vez que conseguimos saber o que está sendo feito e já tem no computador a formulação de pesagem, então é tudo mais rápido”.
A Primato investiu ainda na parte de tecnologia nas máquinas. Para se ter uma noção exata do que esse investimento representou, no mês de agosto a fábrica entregou 98% de eficiência nas linhas, “o que demonstra termos chegado ao ápice”, destaca Millnitz, que completa: “Agora o trabalho é manter, trazer pessoas engajadas e que entendam do que está sendo feito, profissionais de mercado que nos ajudaram a alcançar este objetivo final”.
MERITOCRACIA
Mas o resultado não representou apenas um número positivo para a Primato. Os colaboradores da fábrica também foram beneficiados com o pagamento de uma bonificação em dinheiro num cartão da cooperativa.
Para o assistente administrativo Gabriel Henrique Pinheiro, receber essa bonificação foi algo “muito bom”. Embora todos estejam sempre em busca de cumprir as metas estabelecidas pela gerência da unidade e existir a política de participação nos lucros, o pagamento por meritocracia, na opinião de Gabriel, “vai ajudar demais a gente” e afirmou que “animou muito mais o pessoal porque 20% do salário base da Primato ajuda muito”.
O fato do pagamento ser através de um cartão da cooperativa não é problema. Para o colaborador hoje a Primato oferece de tudo, pois o cartão pode ser usado nos postos de combustíveis, farmácia e supermercados. “O que a gente precisar tem hoje na Primato”, disse Gabriel, ressaltando que todos estão dispostos a “subir ainda mais o nível para todo mês voltar a pegar este prêmio” e gerou uma cobrança sadia entre os colaboradores.