Primato comemora 25 anos com jantar de confraternização

Um jantar com a presença de todos os presidentes ao longo de seus 25 anos marcou o ponto alto do aniversário da Primato Cooperativa Agroindustrial. O evento – realizado no Restaurante Primato da Unidade da Avenida Parigot de Souza – reuniu ainda diretores, gestores e familiares. “Temos muito orgulho desse momento e em poder reunir todos nossos presidentes até hoje. Somos uma cooperativa jovem e por isso precisamos pensar e agir de maneira diferente”, comentou o atual presidente da Primato, Anderson Léo Sabadin, ressaltando que esse processo jamais pode deixar de lado a missão da cooperativa: “Produzir alimentos saudáveis às pessoas, com cooperação, inovação e sustentabilidade, garantindo renda aos cooperados e colaboradores”.

HISTÓRIA

Ilmo Werle Welter, que antecedeu Sabadin, ressaltou estar vivendo um momento único e destacou que, embora esteja há 2 anos fora diretoria, ainda assim o coração está envolvido diariamente. “Não dá para dizer que não fiz parte dessa história.  Existe essa história e essa história ela tem um caminho trilhado e eu participei muito disso. Me honro muito em participar, em ficar na história da cooperativa”, comentou.

Ilmo lembrou dos 29 aventureiros que iniciaram essa história lá atrás, ainda com a antiga Cooperlac e que se tornou a Primato. Para ele é momento de agradecer “quem teve a coragem e o apoio da Frimesa em termos essa cooperativa. Mas a história diz que, se não fossem os 29, não estaríamos hoje aqui. Há 25 anos tivemos pessoas envolvidas e hoje sinto uma honra muito grande em poder participar dessa história”.

FUTURO

Para o segundo presidente, Moacir Scuzziatto, passa um filme na cabeça por ter vivido desde o início a construção de uma história vitoriosa. Scuzziatto afirmou ter um sentimento de gratidão e não apenas de dever cumprido e acrescentou ser bom ver que a Primato tem futuro por estar mantendo um processo de renovação que sempre foi a marca da cooperativa desde o início. Surpreso com a pergunta sobre o que espera dos próximos 25 anos, Moacir Scuzziatto garantiu que a cooperativa vai estar e vai estar forte. “Com esses jovens o futuro é promissor. Não sei o que pensar para os próximos 25 anos, só sei que será bom”, apontou.

LEMBRANÇAS

O primeiro presidente Edemar Rockenbach foi categórico: “Todo dia eu lembro do início”. Disse ainda que quando recebeu o convite não havia se dado conta de já se terem passado 25 anos. Segundo Rockenbach, “qualquer coisa que se começa com nada é motivo de orgulho, mas nós começamos com menos nada”, lembrou ele ao citar que os 29 primeiros cooperados iniciaram essa jornada com um empréstimo de R$ 5mil e um crédito, “todo ele baseado num cooperativismo da época que estava esfacelado”.

POR QUE DEU CERTO?

Mas então, qual teria sido o segredo para a Primato se tornar uma das principais cooperativas do sistema na atualidade? A resposta, de acordo com Edemar, está no fato de ser um empreendimento não de apenas uma pessoa, mas sim o sonho conjunto de pequenos produtores, como o saudoso Nelson Otavio Minozzo, seu braço direito à época.

“Naquele momento, em 15 de julho de 1997, trabalhávamos sem horizonte”, disse Rockenbach, lembrando que no começo da mobilização o descrédito era tão grande que nas primeiras reuniões os demais produtores sequer queriam ouvir qualquer tipo de proposta. “Sempre dizia ao Minozzo para trabalhar a perspectiva de fazer diferente, que não foi fácil. Mas a semente lançada contava com o apoio da então Sudcoop – hoje Frimesa – que deu o pontapé inicial e foi crescendo passo a passo, superando os desafios que foram surgindo”.

Na visão de Edemar Rochembach, o sucesso da Primato passa ainda pela credibilidade passada aos pequenos produtores que começaram a acreditar na ideia e foram se associando gradativamente. “Hoje eu sinto orgulho dessa história que foi sendo construída e hoje Toledo e região reverencia o trabalho feito pela Primato”.

EMOÇÃO

Um dos momentos mais marcantes da noite foi a homenagem prestada à viúva e ao filho de Nelson Minozzo. Dona Vita e o filho André – que também foi colaborador da Primato no início, falaram com saudade de um dos pioneiros da cooperativa que, segundo ambos, vivia intensamente o cooperativismo e a própria Primato, que ajudou a construir e hoje segue dando bons frutos.

Que venham os próximos 25 anos!

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