Sergio Moro participa de encontro com diretoria da Primato

Dando sequência à série de encontros com os candidatos ligados ao setor cooperativista, a diretoria da Primato Cooperativa Agroindustrial recebeu a visita do ex-juiz federal Sergio Moro, candidato ao Senado. Moro esteve acompanhado dos também candidatos Tita Furlan (deputado federal) e Ademar Dorfschmidt (deputado estadual), além do vereador de Toledo Gabriel Baierle.

O presidente Anderson Léo Sabadin afirmou ser um “grande orgulho” em receber Moro por ele representar um momento de esperança e mudanças importantes para o futuro do país. Sabadin comentou com o candidato sobre algumas demandas do setor cooperativista e alertou sobre a questão da demarcação das terras, tema delicado e que preocupa a Região Oeste do Paraná. “Esse é um tema fundamental. Isso que vemos no nosso país. Ora você é dono, ora você pode não ser mais dono… incomoda demais”, comentou o presidente da Primato em relação à insegurança jurídica que domina o cenário brasileiro em determinados momentos e que preocupa pela característica da Primato formada em sua maioria por pequenos produtores. “É preciso dar segurança a esse setor e por isso precisamos de pessoas preparadas”, disse Anderson Sabadin.

O vice-presidente da Primato, Cezar Luiz Dondoni explicou sobre o programa Educação Política desenvolvido pela OCB para tentar eleger o maior número possível de candidatos ligados ao cooperativismo e ao agronegócio. Ele lembrou que durante as reuniões de campo realizadas pela cooperativa durante os meses de julho e agosto, a questão política foi abordada “em todas pela importância do assunto para o futuro do nosso país”, disse Cezar Dondoni.

IMPORTÂNCIA

Sergio Moro defendeu o cooperativismo que classificou como sendo “muito importante para a economia do país”, assim como também o agronegócio, relevante pelos resultados gerados ao longo dos anos “e que vai continuar pela demanda crescente” e por este motivo precisa ter representantes ligados aos anseios do setor.

Moro ressaltou saber da importância do agro, especialmente para o Paraná e que deseja ser um senador presente. “Por onde andamos temos ouvido existir uma distância muito grande entre Brasília e o Paraná”, comentou o candidato. E acrescentou: está disposto a receber sugestões e que não irá se “encastelar” caso seja eleito.

BANDEIRAS

Apesar de entender haver temas relevantes a serem debatidos no Congresso Nacional, como a reforma tributária ou a recém aprovada Lei do Saneamento, Sergio Moro acredita também ser necessário defender questões pontuais importantes, em especial do cooperativismo. Ele garantiu acompanhar os assuntos ligados e criticou a recente falta de cobertura do seguro rural, por exemplo. Moro se comprometeu em deixar um canal aberto e que tem reiterado essa postura em suas visitas às cooperativas.

O candidato ao Senado defendeu o livre mercado, mas destacou ser necessário proteger tanto o pequeno quanto o grande produtor e exportar este modelo cooperativista do Paraná para outras regiões do país. “Apesar dos assuntos mais ligados a mim serem segurança pública e combate à corrupção, assumo o compromisso em estar à disposição das cooperativistas e do agronegócio”.

Para Sergio Moro os próximos quatro anos estão cercados de muitas incertezas pela recessão mundial. “Ainda não se sabe a dificuldade disso por uma possível queda do valor das commodities que pode sim afetar o Brasil”, analisou, ressaltando que o União Brasil é um partido de centro-direita e “sou uma voz ouvida nacionalmente e vão prestar atenção na gente”, afirmou.

De acordo com Sergio Moro, o União Brasil no Paraná vai se manter neutro por entender que o radicalismo não leva a nenhum lugar. “Acreditamos num centro que seja moderado. Acreditamos na livre iniciativa. Sabemos da importância da política social, mas sabemos da importância do agro para o Paraná e para o país e é fundamental defender esse setor”, finalizou Moro.

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